
Às vezes, a vida da gente é assim. As coisas do mundo nos chamam e ficamos estatelados como pedras, imóveis, com medo do movimento, do desconhecido.
‘É melhor um pássaro na mão que dois voando’, ‘seguro morreu de velho’, e são tantos os ditos da sabedoria popular que refletem a necessidade humana de segurança. O imprevisível nos assusta. Por que será que o mar nos fascina? Suas ondas indo e vindo, o insondável de sua profundidade, isso de alguma forma hipnotiza a alma. Talvez o segredo esteja aí: precisamos de ritmo em nossas vidas, a contração e a expansão do Universo, o pulsar do coração, a inspiração e a expiração dos pulmões, o dia e a noite, o sol e a lua. Uma vida cheia de certezas é tão sem graça. A aventura nos captura.
Já dizia o poeta, ‘como será o meu destino?’.
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