22.8.09







Estive na Fliportinho para o lançamento do meu primeiro livro infantil: Trocando de Lugar, uma história que inventava para meus filhos, no aconchego de nossa cama, entre fraldas e mamadeiras. O pessoal da Coqueiro, Ana e Igor, é quem está fazendo a edição e fiquei muito feliz pelas raízes pernambucanas de minhas primeiras letras. Camila Cahú deu uma nova vida ao texto, quando o ilustrou com tanto carinho.
No evento, tive a acolhida alegre de Pedroca e compartilhei o momento com duas outras autoras, cordelistas da Coqueiro, que me incentivaram no momento da primeira subida ao palco.
O ambiente não poderia ter sido melhor, bem ao lado do mar transparente de Porto de Galinhas.
Contei, também, com o apoio do meu fiel escudeiro, Sr. Luciano, e da minha filha-fotógrafa, Gabriela.
Para mim, foi o início da realização de um sonho e fiquei muito feliz com a presença de pessoas que amo.
Para todos e todas, minha gratidão.







16.8.09










Fotos: Roberto Arrais
Por que destruímos? Agredimos a natureza com plásticos, alumínio, esgoto, isopor, vidro, achando que éramos os senhores absolutos do planeta Terra.
Agora é chegada a hora do acerto de contas. O mar toma de volta o que dele foi tirado.
Por que não deixamos apenas nossas pegadas na areia?












Fotos: Roberto Arrais

Existe espaço mais democrático que esse? Todos, independente de credo, cor ou religião, desfrutam das belezas da natureza e das delícias de uma praia de ;aguas mornas num dia de sol.
Homens pescam, - um até pegou uma arraia, pobrezinha -, outros jogam bola; já alguns, trabalham, vendendo raspa-raspa, óculos, papagaio. Mulheres também oferecem comida e artesanato. Conheci o filho de uma delas que apresentava no peito os colares feitos pela mãe.
Até um caramujo arrumou seu lugar na carona de nossa tartaruga de barro!
Fiquei me perguntando:
- Por que também não pode ser assim na vida dos homens e das mulheres em sociedade?







Fotos: Roberto Arrais

Hoje fui andar pela praia de Maria de Farinha, junto com meu marido, e recebemos muitos presentes do Sagrado. O sol iluminava o mar e refletia sua luz num céu azul. O vento soprava com força e fazia as areias dançarem com alegria. Pássaros, caravelas, conchinhas, algas, coqueiros, fungos... tanta vida escondida naquela paz.
Só precisamos de olhos para ver e que, ao verem, transbordaram lágrimas de reverência diante da abundância e da diversidade do Universo.
É assim, na simplicidade que sou feliz.