
Essa minha amiga também é testemunha de minha vida. Esperou comigo o meu primeiro bebê. Deu-me sombra para que pudesse dar leite para meus filhos. Fez-me companhia nas madrugadas enquanto ficava acordada embalando-os na cadeira de balanço. Também me colocou em transe quando deitada na rede devaneava para mundos só meus.
O canto do vento em suas folhas já foi canção de amor e também já levou beijos de saudades. Como conhece minhas lágrimas, meus segredos, meus sonhos e esperanças, esta minha amiga.
Quando me sinto em labirintos sem saída, contemplo suas raízes, firmes, fortes, e, tal qual as inúmeras trepadeiras que compartilham sua seiva vital, sugo um pouco da solidez, da firmeza e da paz que ela emana e minha esperança por dias melhores retorna.
Um comentário:
Me encantei com sua mangueira e com sua história.
Estou homenageando você postando em meu blog.
Veja lá e confira.
(achei você, pesquisando no Google a respeito de imagens de mangueira. Foi assim que te achei!)
Abreijos ( abraço+bjs)
Ma Jivan Prabhuta
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