22.12.07

Vida de escritora

Desde que comecei a escrever que fiquei imaginando como seria a emoção de publicar meu primeiro livro, como me sentiria, se me reconheceria como membro da nova confraria, se meu coração iria disparar, se as lágrimas rolariam pelo meu rosto.
De repente, aconteceu. Acho que nem percebi direito como a coisa foi sendo construída. Um mail, um texto, um acerto, um convite para o lançamento, uma caixa de correio e, como num enredo de história em que o tempo e o espaço são construídos pelas palavras, eu o tinha em minhas mãos. Fiquei emocionada. O coração não disparou, parou. As lágrimas vieram e me lembrei de quando Fernando Pessoa me empurrava para os sonhos: ouse, sonhe, acredite, realize, o Universo faz o resto. Ele estava ali, pequenino, bonito, uma história escrita por vários autores e autoras e eu era uma delas. Fui folheando as páginas devagar, com carinho, procurando com os dedos meu nome, minha história. Olhei-o, cheirei-o, deslizei-o sobre minha face. Aquilo era real. O livro não estava no buraco de Alice.
E eu, que estava tão sem rumo, retomei o meu caminho. Simples, assim.

3 comentários:

Unknown disse...

Parabéns Paty, admiro seu olhar para o universo, minha escritora favorita é muito gostoso e suave ler seus textos.
beijos com carinho

Nanci

Unknown disse...

Felicidades Paty!
Aprendi que não existe limites para nossos sonhos.
beijos com saudade
Paula brasil

Unknown disse...

Nossa, olhar essa foto, parece q. to te vendo pessoalmente, Parabens, parabens, Parabens e Muitas felicidades, bjs, Valeria