28.6.11

Máscara

Lágrimas teimam em cair de meus olhos.

Inundam a argila de seu rosto e, aos poucos,

Revelam sua verdadeira face.

Vem e, enquanto lhe abro alma e corpo,

Apunhala-me o coração.

Sangrando, arranco-o de mim.

Ferida, com cicatrizes que o tempo não apagará.

Pensava dormir com um deus.

Enxergo uma coisa que ainda não sei o nome.

Vivo ou morro?

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