
É bonito ver amigas fazendo compras. Pode ser uma camisola nova, aquele sapato da cor da tirinha do vestido, uma bolsa poderosa, o vestido que realçou o colo e escondeu a barriguinha. E na hora da escolha do colar que combine com a bolsa, com o detalhe da saia e que não seja muito caro, a opinião de uma amiga é fundamental. Há também as que preferem comprar tecidos e costurarem as roupas nos modelos mais fascinantes. O momento do creme no corpo, daquele produto que faz as rugas ficarem no lugar delas, do batom que é tudo que há, também promovem o encontro com a Deusa da beleza. Se o dinheiro não existe, um bom banho, uma arrumada no cabelo, bastam para fazer a mulher se sentir feminina.
Noutro dia, uma quase cinqüentona tinha se produzido e ido a um shopping para comprar cadernos para os filhos. Ao passar por uma mesa, dessas que ficam em cafés no meio do corredor, um homem olhou para ela de cima abaixo, fixou o olhar no seu decote, não conseguiu se conter e exclamou admirado “Valha-me Deus!”. Ela apenas sorriu.
Não importa a época nem o lugar: reverência à beleza feminina.
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