2.7.07

Eram os deuses astronautas?


Estive participando neste final de semana de um Simpósio cujo tema era a vida extraterrestre e suas ligações com a vida no planeta Terra. A princípio, pode parecer coisa de gente maluca, de quem não tem o que fazer, mas o negócio não é bem assim. Os palestrantes vieram de vários locais do Brasil e têm trabalhos de pesquisa na área. Além do grupo que vive em Recife e que contribuiu com visões diferentes sobre o tema. Apesar das áreas serem diversas, impressionou-me o fato de apontarem para os mesmos aspectos (inclusive trazendo o ano de 2012 como um marco na história de nossa evolução).
Outra coisa que permeou todo o encontro foi a mensagem de que o Amor é a única saída que temos neste momento. Todos, todos, falaram sobre a importância de trabalharmos nossa evolução espiritual. Interessante observar que cientistas, pesquisadores sérios, não trazem mais a objetividade como paradigma único da ciência. A física quântica possibilitou uma expansão da compreensão dos fenômenos. Tudo no Universo é energia e esta energia está interligada num grande campo, ou seja, tudo o que acontecer a qualquer uma das partes vai ressoar para todas as outras. “O que você fizer a uma borboleta afetará as estrelas”. Gente, isso é o verdadeiro milagre!!. A Divindade, o Mistério está em cada uma das coisas que compõem o Universo. Então, como ser humano, parte desta rede, desta teia, tenho a responsabilidade de vibrar energeticamente num nível que favoreça a harmonia deste sistema. Somos todos deuses, como dizem os budistas, no sentido de que temos a centelha divina em nós – Cristo também nos ensinou isto.
Lembrei-me da viagem que fiz ao Parque Nacional de Sete Cidades, no Piauí, e de que vi lá, uma inscrição rupestre de um desenho que era idêntico a um avião (imagem acima). Meu raciocínio lógico me disse que isso seria impossível porque naquela época o avião ainda não havia sido inventado. Mas, lembrei-me de outra coisa, de uma famosa pergunta: eram os deuses astronautas? Desde sempre, quando o homem não compreende um fato, um fenômeno, dá-lhe a conotação de sobrenatural. Os indígenas brasileiros se referiam aos relâmpagos e trovões como deuses – dentro da visão da física quântica, de certa forma isso é verdade, já que toda manifestação da natureza carrega em si a mesma estrutura primordial que compõe o restante do Universo -, e outros povos, de outras culturas, também expressavam o incompreensível para aquele tempo e aquele espaço físico na forma de divindades.
Seguindo essa linha de raciocínio, se naves de extraterrestres tivessem chegado há tempos lá no Parque do Piauí é possível que os habitantes do lugar tenham interpretado os visitantes como deuses, ou, sendo mais sábios do que os humanos de agora, tenham interagido naturalmente com eles e registrado em suas pinturas a presença deles, como registraram outras coisas do seu cotidiano.
Ainda dentro dessa forma de pensamento, os extraterrestres fazem parte do Universo, assim como nós, as plantas, as pedras, os rios, os oceanos, os animais, nosso sistema solar. Nada poderia estar fora deste conjunto. Então, em pleno século XXI, quando temos informações precisas advindas de uma tecnologia nunca tão desenvolvida, por que desenvolvemos o mito, expresso em filmes e livros, dos extraterrestres como algo que vem nos destruir e nos dominar?
Freud disse que nos trouxe a peste ao nos mostrar que não temos domínio sobre nós mesmos, pois o inconsciente pessoal é que nos controla. Falou-nos ele, das dores que sentimos ao percebermos que o Universo não girava em torno da Terra e que o ser humano era apenas mais uma forma de vida no nosso planeta, não sendo superior a todas as outras formas. Não reinamos no Universo, não reinamos na Terra, não reinamos em nós mesmos. Grande lição de humildade e de co-dependência que nos arremessa na necessidade de cooperação, de conexão.
Conexão. Esta é a palavra chave. Agora não dá mais para fingir que não sabemos. Explodem livros, filmes e todas as outras formas de comunicação que traduzem máximas tão antigas, expressas nas mais diversas épocas, pelos mais diferentes sistemas de sabedoria:
· Tudo o que fizeres a teu próximo é a ti mesmo que fazes.
· Ama a teu próximo como a ti mesmo.
· Tua fé te salvou.
· A toda ação segue-se uma reação de mesma força e em sentido contrário.
· Somos deuses vivendo a experiência de seres humanos.
Quando é que vamos aprender?

Um comentário:

Anônimo disse...

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